A contabilidade para fisioterapeutas é uma das áreas que mais geram dúvidas, especialmente para quem atende em consultório próprio, faz atendimentos domiciliares ou possui clínica.
Erros simples de organização podem aumentar impostos, dificultar o controle financeiro e até gerar problemas no Imposto de Renda.
Este guia, criado pela EFIZ Consultoria, mostra como organizar a clínica, qual regime tributário escolher e como reduzir impostos de forma legal em 2026.
1. Por que fisioterapeutas precisam de contabilidade especializada
A rotina de um fisioterapeuta inclui:
- atendimentos particulares;
- atendimentos domiciliares;
- convênios e clínicas parceiras;
- emissão de NFS-e;
- compra de materiais e equipamentos;
- agendas intensas e horários variáveis.
Sem contabilidade especializada, isso pode gerar:
- mistura entre contas PF e PJ;
- imposto maior do que o necessário;
- divergências na Receita Federal;
- falta de controle sobre lucro e despesas;
- problemas com pró-labore e INSS.
Uma contabilidade voltada ao setor de saúde organiza tudo isso e reduz riscos fiscais.
2. Fisioterapeuta pode ser MEI?
Não.
Assim como psicólogos, dentistas e fonoaudiólogos, fisioterapeutas não podem ser MEI, segundo a legislação brasileira.
Portanto, o fisioterapeuta deve escolher entre:
- Simples Nacional
- Lucro Presumido
3. Quanto um fisioterapeuta paga de imposto no Simples Nacional
Anexo III
Quando o fator R está acima de 28%.
Alíquota inicial: 6%.
Anexo V
Quando o fator R está abaixo de 28%.
Alíquota inicial: 15,5%.
A diferença é significativa se não fazer o fator R.
4. O que é o fator R e por que ele reduz impostos de fisioterapeutas
O fator R analisa o quanto a clínica investe em folha de pagamento, considerando:
- pró-labore
- secretárias
- assistentes
- auxiliares
- demais funcionários
Cálculo
Fator R = Folha dos últimos 12 meses ÷ Receita dos últimos 12 meses × 100
Acima de 28% → Anexo III
Imposto mais barato.
Abaixo de 28% → Anexo V
Imposto mais caro.
Fisioterapeutas que têm equipe e pró-labore bem definido tendem a pagar menos imposto legalmente.
5. Como organizar a clínica de fisioterapia para 2026
Aqui está o checklist usado pela EFIZ Consultoria:
5.1. Separar contas PF e PJ
Obrigatório para evitar inconsistências.
- Conta bancária PJ
- Conta pessoal PF
- Entradas da clínica na conta PJ
- Pró-labore para a conta pessoal
- Lucros distribuídos de forma correta
5.2. Emitir NFS-e corretamente
Para todo atendimento no CNPJ, seja presencial, domiciliar ou online.
Evita problemas com convênios e Receita Federal.
5.3. Registrar fluxo de caixa com clareza
Organizar:
- receitas recorrentes;
- despesas da clínica;
- despesas variáveis;
- pró-labore;
- lucro líquido.
5.4. Organizar despesas dedutíveis
Clínicas de fisioterapia podem registrar:
- aluguel da sala;
- secretária;
- materiais e equipamentos;
- reforma e manutenção;
- internet e telefone;
- softwares profissionais;
- plataformas de agendamento.
5.5. Definir um pró-labore adequado
O pró-labore:
- é obrigatório para quem tem CNPJ;
- define o INSS;
- influencia o fator R;
- precisa ser constante e registrado.
6. INSS para fisioterapeutas: como pagar corretamente
Autônomos (PF)
Podem contribuir como:
- 11% sobre o salário mínimo (somente se não prestar serviços a empresas)
- 20% sobre a remuneração (se prestar serviços para empresas)
Com CNPJ (PJ)
Devem contribuir via:
- 11% sobre o pró-labore
Contribuir corretamente é essencial para:
- salário-maternidade;
- aposentadoria;
- auxílio-doença;
- benefícios previdenciários.
7. Simples Nacional x Lucro Presumido para fisioterapeutas
O Simples Nacional é ideal para:
- clínicas pequenas e médias;
- profissionais que atendem pacientes PF;
- fisioterapeutas com equipe e folha estruturada.
O Lucro Presumido pode ser vantajoso para:
- faturamento alto;
- baixa folha de pagamento;
- atendimentos corporativos;
- clínicas com grande volume mensal.
A EFIZ Consultoria faz comparativos completos antes de recomendar o regime ideal.
8. Erros comuns que fazem fisioterapeutas pagar mais imposto
- Não calcular o fator R mensalmente
- Misturar despesas pessoais e da clínica
- Não ter pró-labore
- Não emitir notas fiscais
- Usar CNAE incorreto
- Não organizar gastos dedutíveis
- Não acompanhar fluxo de caixa
9. Como a EFIZ Consultoria ajuda fisioterapeutas
A EFIZ Consultoria oferece:
- abertura e regularização de CNPJ;
- cálculo mensal do fator R;
- redução legal de impostos;
- organização financeira da clínica;
- definição de pró-labore;
- conferência das notas fiscais;
- acompanhamento contábil especializado para fisioterapeutas.
Organizar a contabilidade da clínica permite que o fisioterapeuta pague menos imposto, tenha clareza financeira e cresça de forma estruturada.
A EFIZ Consultoria acompanha fisioterapeutas em todos os estados, com atendimento humanizado, linguagem clara e foco em resultados.
Entre em contato com a EFIZ Consultoria e organize sua clínica com segurança para 2026.





