Misturar as contas pessoais com as da clínica é um dos erros mais comuns entre psicólogas e um dos que mais traz prejuízos.
Essa mistura causa:
dificuldades no controle financeiro;
divergências na Receita Federal;
erros na declaração do IR;
problemas com pró-labore;
risco fiscal para quem tem CNPJ.
Separar corretamente o dinheiro pessoal e da clínica é essencial para crescer com segurança, pagar menos imposto e ter clareza financeira.
Este guia, preparado pela EFIZ Consultoria, explica como fazer isso na prática.
1. Por que psicólogas precisam separar PF e PJ?
1.1. Para evitar erros com a Receita Federal
Quando a psicóloga mistura contas, o fisco identifica:
inconsistência entre notas, Pix e extratos;
rendimentos não declarados;
divergências entre IRPF e contabilidade da empresa.
1.2. Para saber quanto a clínica realmente lucra
Mistura de contas = caos nas finanças.
A psicóloga:
não sabe quanto ganha;
não sabe quanto gasta;
não consegue se organizar.
1.3. Para pagar o valor correto de imposto
Sem separação, pró-labore, lucros e despesas ficam errados aumentando o imposto pago.
1.4. Para crescer com segurança
A clínica só cresce quando consegue:
controlar fluxo de caixa;
enxergar margem de lucro;
fazer investimentos planejados.
2. Psicóloga autônoma x psicóloga com CNPJ: o que muda na separação
2.1. Psicóloga autônoma (PF)
Quem trabalha como PF precisa:
registrar atendimentos no Carnê-Leão;
organizar recibos;
ter uma conta bancária que separe a renda da vida pessoal.
2.2. Psicóloga com CNPJ (PJ)
Para quem tem clínica como ME ou EPP:
toda renda deve entrar na conta PJ;
psicóloga recebe pró-labore + lucros;
despesas da clínica não misturam com despesas pessoais.
3. Como separar o dinheiro pessoal e profissional na prática
A seguir está o método mais eficiente:
3.1. Tenha duas contas bancárias (obrigatório)
Conta Pessoal (PF)
Conta da Clínica (PJ)
Nada entra na conta errada.
3.2. Defina seu pró-labore (salário da psicóloga)
O pró-labore é o valor que você recebe mensalmente da clínica.
Ele deve:
entrar na conta pessoal;
ser fixo;
3.3. Pague despesas da clínica somente pela conta PJ
Exemplos:
aluguel da sala;
materiais;
secretária;
software de agendamento;
prontuário eletrônico;
marketing;
internet da clínica;
assinatura de plataformas.
3.4. Pague despesas pessoais somente pela conta pessoal
Exemplos:
compras pessoais;
supermercado;
viagens;
academia;
lazer;
presentes.
Misturar compromete o controle financeiro e o IR.
3.5. Mantenha um controle de fluxo de caixa organizado
Utiliza o método:
Receita Total da Clínica
Despesas Fixas da Clínica
Despesas Variáveis da Clínica
Pró-labore
Lucro da Clínica
Com isso, a psicóloga sabe:
quanto a clínica realmente lucra;
quanto ela pode retirar;
quanto reinvestir.
3.6. Nunca transfira dinheiro da clínica para a conta pessoal sem registro
O valor só pode sair da PJ por:
pró-labore (tributado)
distribuição de lucros (isento, desde que a contabilidade esteja correta)
Transferências aleatórias geram inconsistências.
4. O que acontece quando a psicóloga mistura contas
Misturar contas pode gerar:
malha fina no Imposto de Renda;
erro no cálculo do pró-labore;
impossibilidade de distribuir lucros isentos;
risco de multa;
perda de controle financeiro;
dificuldade para investir na clínica;
problemas na comprovação de renda (financiamentos, aluguel etc.).
5. Como organizar tudo se já está misturado? (Guia EFIZ)
Passo 1 — Criar ou separar as contas PF e PJ
Passo 2 — Revisar toda movimentação bancária
Passo 3 — Definir pró-labore realista
Passo 4 — Regularizar lançamentos retroativos
Passo 5 — Criar rotina financeira mensal
Com checklist EFIZ:
emitir notas corretamente
registrar despesas
acompanhar fluxo de caixa
revisar lucros
separar valores pessoais e da clínica
6. Como a EFIZ Consultoria ajuda psicólogas na separação PF × PJ
A EFIZ Consultoria organiza a vida financeira das psicólogas com:
abertura e regularização de CNPJ;
definição estratégica de pró-labore;
cálculo e distribuição correta de lucros;
revisão de extratos e movimentações;
organização completa de fluxo de caixa;
orientação mensal para evitar erros;
acompanhamento personalizado para clínicas.
Separar o dinheiro pessoal do dinheiro da clínica transforma a vida financeira da psicóloga.
Quando PF e PJ estão organizados:
o imposto diminui;
a renda da psicóloga fica clara;
a clínica cresce com segurança;
o planejamento funciona;
a psicóloga ganha tranquilidade.





